Planeta Sustentável

Quem sou eu

Olá amigo(a) Seja bem vindo(a), meu nome é Evangelista Alves Moura, tenho 41 anos, sou espírita, acredito ser o melhor caminho para a evolução espiritual, motivo este que me leva a divulgar o espiritismo, espero que encontre o que procura e volte sempre. Divulgar o "Espiritismo para todos", entre parentes e amigos, também é um ato de caridade. O espiritismo é uma fonte de ensino inesgotável. Obrigado pela visita, volte sempre e que Deus ilumine a nossa mente. (ESTE BLOG NÃO TEM FINS LUCRATIVOS, APENAS DIVULGA O ESPIRITISMO) (DEUS), Inteligência Suprema, Causa Primeira de Todas as Coisas. (JESUS), O Guia e Modelo a ser seguido!!!

Pense, Reflita, porque tudo isso?

Pare de reclamar e agradeça tudo A DEUS!!!

Pense, Reflita, porque tudo isso?

sexta-feira, 25 de maio de 2012

a simples palavra “não”

Pense nisso, pratique, para você ajudar uma pessoa não precisa ter recursos financeiros, a simples palavra “não” pode ter muito efeito na vida de uma pessoa que esta preste a cometer um crime; Por exemplo – Imagine uma pessoa que está querendo resolver um problema tirando a vida de alguém, você pode, deve falar para ele que “não” faça isso, pois “não” é tirando a vida de alguém que irá resolver o problema, e sim, causar um problema maior para ele (quem está querendo cometer o crime), seus familiares – filhos, esposa, pais, irmãos, e para a família da pessoa que está preste a ser tirada a vida.
Pense nisso
37 - E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. 38 - Este é o primeiro e grande mandamento. 39 - E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Mateus 22:37-39
Evangelista Alves Moura

quinta-feira, 22 de julho de 2010

O mal existe?

1.Um professor universitário desafiou seus alunos com esta pergunta: “ Deus criou tudo o que existe?
2.Um aluno respondeu valentemente: Sim, Ele fez tudo!
3.Deus criou tudo?, perguntou novamente o professor Sim senhor, respondeu o jovem
4.O professor respondeu, “Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal, pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau.
5.O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era um mito.
6.Outro estudante levantou a mão e disse: Posso fazer uma pergunta, professor? Lógico, foi a resposta do professor.
7.O jovem ficou de pé e perguntou: professor, existe o frio? Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?
8.O rapaz respondeu; De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é suscetível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor;
9.E, existe a escuridão? Continuou o estudante. O professor respondeu: Existe.
10.O estudante respondeu: Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz.
11.“ A luz pode-se estudar,a escuridão não, até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas diferentes longitudes de ondas. A escuridão não. Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz. Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim? Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente”
12.Finalmente, o jovem perguntou ao professor: Senhor, o mal existe?
13.O professor respondeu: Claro que sim, lógico que existe, como disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são do mal.
14.Ao que o estudante respondeu: O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência de Deus, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever essa ausência de Deus.
15.Deus não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações. É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.
16.Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça permanecendo calado…
17.E ele respondeu: Albert Einstein. Imediatamente o diretor dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome?
18.Tenha sempre Deus presente em seu coração!!!

domingo, 18 de julho de 2010

DETERIORIZAÇÃO DO MEIO AMBIENTE NUMA ANÁLISE ESPÍRITA

A Natureza é sempre o livro divino, onde Deus escreveu a história de sua sabedoria, livro da vida que constitui a escola de progresso espiritual do homem. Todavia, o atual e desenfreado sistema econômico é uma das barreiras que impedem a consciência de sustentabilidade ambiental. Não é preciso ter o dom da profecia, para sabermos o catastrófico cenário no porvir do nosso Planeta.

Estamos na iminência de desastres ecológicos, de consequências imprevisíveis, em face da rota de colisão entre o homem e o meio ambiente. Um relatório de uma comissão da ONU (Organização das Nações Unidas) que estudou as mudanças climáticas, é sombrio: "Até o fim do século, três de cada dez espécies de seres vivos desaparecerão do Planeta, e a vida humana será profundamente afetada"(1).

Estudos indicam que a “mudança climática tem matado cerca de 315 mil pessoas por ano, de fome, de doenças ou de desastres naturais, e o número deve subir para 500 mil, até 2030”(2). O estudo estima que o problema do clima afete 325 milhões de pessoas, anualmente, e que, em duas décadas, esse número irá dobrar, atingindo o equivalente a 10% da população mundial da atualidade.

Os resultados dessa síndrome são alarmantes, como o aquecimento e a alteração do clima, precipitando a ocorrência de furacões, tempestades severas e, até, terremotos; o efeito do "El Niño e La Niña", também é aterrorizante, pois que acelera o degelo das calotas polares, aumentando, consequentemente, o nível do mar e inundando regiões litorâneas. Quase 25% da população mundial estão ameaçados pelas inundações, em consequência do degelo do Ártico. São reais os registros de diminuição das geleiras no Himalaia, nos Andes, no Monte Kilimanjaro, e a única estação de esqui da Bolívia, Chacaltaya, pôs fim à sua atividade, pela escassez de neve naquela região.

Os recursos "renováveis" que se consomem e o impacto sobre o meio ambiente não podem ser relegados a questões de menor importância, principalmente, levando-se em consideração a utilização da água potável. Certamente no futuro a sua posse (água potável) pode ser o motivo mais explícito de confronto bélico planetário.

É urgente que se crie uma mentalidade crítica, que permita estabelecer novos comportamentos com foco na sustentabilidade da vida humana. A sociedade deve formatar novos modelos de convivência, lastreados na fraternidade e no amor à natureza.

A falta de percepção, da interdependência e complementaridade, entre os seres humanos, gera, cada vez mais intensamente, o desequilíbrio da natureza. O cientista Stephen Hawking, no livro "O universo numa casca de noz", comenta que: "Uma borboleta batendo as asas em Tóquio pode causar chuva no Central Park de Nova Iorque”(3). Hawking explica, que "não é o bater das asas, pura e simplesmente, que gerará a chuva, mas a influência deste pequeno movimento sobre outros eventos em outros lugares é que pode levar, por fim, a influenciar o clima”(4).

Ao se desmatar as florestas, modificar cursos de rios, aterrar áreas alagadas e desestabilizar o clima, estamos destroçando as bases de uma rede de segurança ecológica extremamente sensível. "O meio ambiente em que a alma renasceu, muitas vezes constitui a prova expiatória; com poderosas influências sobre a personalidade, destarte, faz-se indispensável que o coração esclarecido coopere na sua transformação para o bem, melhorando e elevando as condições materiais e morais de todos os que vivem na sua zona de influência"(5).

Lamentavelmente ainda amargamos os contrastes de uma suprema tecnologia no campo da informática, das viagens espaciais, dos supersônicos, dos raios laser, ao tempo que ainda temos que conviver com esse desrespeito oficializado ao meio ambiente. Por outro lado, e menos mal nos parece é que a necessidade de destruição da natureza “se enfraquece no homem, à medida que o Espírito sobrepuja a matéria”(6). Realmente a consciência de proteção ambiental cresce com o nosso desenvolvimento intelectual e moral.

Devido a esses estertores de aguda dor provinda da “Mãe-Terra”, surgem, em várias partes do mundo, grupos de pessoas fanáticas, que criam seitas e cultos estranhos; abandonam emprego, família, à espera do “juízo final". “Na França há cerca de 200 seitas catastrofistas, com 300 mil adeptos. Nos Estados Unidos, 55 milhões de americanos acham que falta pouco para o mundo acabar”(7).

Os terremotos, os furações, as inundações, as erupções vulcânicas e outras catástrofes naturais são e serão parte inevitável da dinâmica da natureza. Isso não significa dizer que não possamos fazer alguma coisa para nos tornarmos menos vulneráveis. "Aprender com as catástrofes de hoje para fazer frente às ameaças futuras”(8). Somos esclarecidos por Allan Kardec, que os grandes fenômenos da Natureza, aqueles que são considerados uma perturbação dos elementos, não são de causas imprevistas, pois "tudo tem uma razão de ser e nada acontece sem a permissão de Deus"(9).

O Livro dos Espíritos afirma ser “preciso que tudo se destrua para renascer e se regenerar. Porque, o que chamamos destruição não passa de uma transformação, que tem por fim a renovação e melhoria dos seres vivos”(10). Porém, qualquer destruição não pode ocorrer antes do tempo. “Toda destruição antecipada obsta ao desenvolvimento do princípio inteligente.”(11)

Os flagelos da natureza podem ter utilidade, do ponto de vista físico, não obstante os males que ocasionam, pois que “muitas vezes mudam as condições de uma região. Mas, o bem que deles resulta só as gerações vindouras o experimentam”(12). A Terra não terá de transformar-se por meio de uma hecatombe que destrua de vez uma geração inteira. Até porque, os preceitos espíritas indicam que a atual geração desaparecerá gradativamente e uma nova lhe sucederá naturalmente, ou seja, uma parte dos espíritos que encarnavam na Terra não mais tornarão a encarnar.

Por mais difíceis que sejam os desafios a enfrentar, por conta da própria incúria humana, dinamizemos a vontade de nos harmonizar com a natureza. Não podemos esquecer que Jesus é o Caminho que nos induz aos iluminados conceitos da Verdade, onde recebemos as gloriosas sementes da sabedoria, que dominarão os séculos vindouros, preparando nossa vida terrena para as culminâncias do amor universal no mais profundo respeito à natureza.

Ante os impactos ambientais recordemos sempre que a mensagem do Cristo é o grande edifício da redenção humana em favor da natureza e da sociedade, que haverá de penetrar em todas as consciências humanas, como um dia penetrou nas consciências de Albert Schweitzer, Vicente de Paulo, da irmã Dulce, de Francisco de Assis, da Madre Teresa de Calcutá, de Chico Xavier e de Mahatma Gandhi.

Jorge Hessen

http://jorgehessen.net

Fontes:
(1) Relatório da comissão que estuda as mudanças climáticas, da ONU (Organização das Nações Unidas), 2007
(2) Conforme Relatório Fórum Humanitário Global (FHG), instituição com sede em Genebra
(3) Hawking, Stephen. O Universo Numa Casca de Noz, São Paulo: Ed. Mandarim, 2a Edição, (2002).
(4) Hawking, Stephen. O Universo Numa Casca de Noz, São Paulo: Ed. Mandarim, 2a Edição, (2002).
(5) Xavier, Francisco Cândido. O Consolador, ditado pelo Espírito Emmanuel, Rio de Janeiro: Ed FEB, 2001, questão 121
(6) Kardec Allan. O Livro dos Espíritos, RJ: Ed. FEB, 2001, perg. 733.
(7) Publicado na Revista ISTO É, de 4 de agosto de 1999
(8) Mensagem do ex-Secretário-Geral da ONU , Kofi Annan, Por ocasião do Dia Internacional Para a Redução das Catástrofes Naturais, de 11 de Outubro de 2006, conforme veiculada pelo Centro Regional de Informação da ONU em Bruxelas – RUNIC.
(9) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, RJ: Ed. FEB, 2001, perg. 536
(10) idem, questão 728
(11) idem, questão 729.
(12) idem, questão 739.
Postado por Jorge Hessen

Read more: http://jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com/#ixzz0u4E6AI99

domingo, 13 de junho de 2010

Uma história de estarrecer

Certa pessoa, a qual chamaremos de José, o homem mais rico e poderoso do país do “Faz de Contas”, promete a seu amigo João, a quem muito estimava, que lhe daria um relógio de ouro. Algum tempo depois, José diz a João que estava chegando a hora de cumprir com o prometido. Que ele, João, deveria ir à loja do Júlio, o mais hábil joalheiro da capital, que trabalhava juntamente com a sua mulher e dois filhos, pois não tinha nenhuma confiança em pessoas de fora, não sem razão, dada a peculiaridade de seu negócio.

José recomenda a João exatamente isso: vá a loja do Júlio, mate a ele, mulher e filhos, depois pegue o relógio de ouro da melhor marca que houver por lá, e pode ir tranqüilo para sua casa e assim considere cumprido o que lhe prometi.

Já estou imaginando o que você deve estar pensando, e que obviamente me dirá:

- Que cara maluco, meu! Que história é essa, sem sentido algum? Só um “doido de pedra” poderia vir com algo assim.

- Sinceramente? Você está coberto de razão. Não há sentido algum numa coisa absurda dessa, mas...

- Eita! Lá vem você com o “mas”.

- Isso aconteceu de verdade.

- Como, aconteceu de verdade? Xiii, você é mais maluco do que pensei de início.

- Então vou provar-lhe que isso realmente aconteceu, mas sei que é bem provável que não gostará do que vai ouvir, dado o seu tradicionalismo religioso. A única diferença em relação ao que vou lhe contar é que o prometido não foi um simples relógio, mas uma vastidão de terras pertencentes a outros povos.

- Tá certo, essa quero pagar para ver.

- Bom, não vá dizer que não avisei, certo? Vamos lá, ouça:

Conta-nos, os escritores bíblicos, que Deus havia prometido a Abraão, patriarca do povo hebreu, uma terra, na qual correria leite e mel, que, segundo se entende, seria onde viviam os cananeus (Gn 12,6-7; 15,8).

Tempos mais tarde, resolve dizer a este povo que já estava pronto para cumprir o prometido a Abraão, era o momento de dar-lhe essas terras. Para isso retira-o do Egito, onde vivia na condição de escravidão, mandando-o seguir rumo a essa terra, por um caminho orientado por Ele. Chegando lá, com o seu exército promove uma carnificina geral, passando a fio de espada todos os habitantes - homens, mulheres e crianças –, das cidades: Jericó (Js 6,21), Hai (Js 8,24), Maceda (Js 8,28), Lebna, Laquis, Gazer, Eglon, Hebron e Dabir (Js 10,28-39). Tudo isso por determinação de “Javé” (Dt 20,16-17), que, ainda lhes envia “o chefe de seu exército” (Js 5,14) para, dessa forma, dar-lhes apoio incondicional a esse ato ignominioso que os hebreus levaram a efeito. Os únicos daquela região que não sucumbiram, foram os gabaonitas, porém, impuseram-lhes a escravidão (Js 9,23).

E para se vangloriarem do feito, são listados os trinta e um reis que pereceram nessa chacina, executada naquela vasta região (Js 12).

Narra-se que “desse modo, Javé deu a Israel toda a terra que jurara dar a seus antepassados. Eles tomaram posse e nela se estabeleceram” (Js 21,43). O próprio “Javé”, disse aos hebreus: “Eu dei a vocês uma terra que não lhes custou nada,...” (Js 24,13). Para dizer isso, certamente, só poderia estar pensando que a vida das pessoas não valia nada.

E, ao que tudo indica dos acontecimentos, devia estar querendo implantar a raça do “povo eleito” aqui na terra, mesmo que a custa de milhares de vidas humanas. Não muito diferente do que a história registra em relação a uma determinada personagem que queria que só existisse a “raça pura”. Comparação dura poderá achar, mas são os fatos que levam a ela. Nos tempos atuais, tais atrocidades seriam enquadradas como crime contra humanidade, seus responsáveis seriam punidos, sem sombra de dúvida.

Não posso fechar essa história senão afirmando que isso obviamente não pode ter vindo da Divindade. Acredito que Moisés, na condição de chefe guerreiro, usou desse artifício para levar os hebreus a uma guerra de conquista, pensava, talvez, em tornar-se o rei deles. É por esse e outros muitos absurdos que não posso, em sã consciência, aceitar a Bíblia como sendo mesmo a palavra de Deus. Os que assim acreditam, de duas uma: leram e não entenderam nada ou estão evolutivamente próximos desse deus tribal.

Paulo da Silva Neto Sobrinho

Abr/2007.

(Publicado na revista Espiritismo & Ciência, nº 58, São Paulo: Mythos, abr/2008, p. 26-27).

sexta-feira, 2 de abril de 2010

AS SETE VERDADES DO BAMBÚ

Depois de uma grande tempestade, o menino que estava passando férias na casa do seu avô, o chamou para a varanda e falou:
Vovô corre aqui! Me explica como essa figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava de quatro homens para balançar seu tronco se quebrou, caiu com o vento e com a chuva... este bambu é tão fraco e continua de pé?
Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento. O bambu nos ensina sete coisas. Se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.
A primeira verdade que o bambu nos ensina, e a mais importante, é a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único, o princípio da paz, aquele que me chama, que é o Senhor.
Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes em Deus na oração.
Terceira verdade: Você já viu um pé de bambu sozinho? Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasça outros a seu lado (como no cooperativismo). Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore. Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores.
A quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita, comunidade, o bambu não se permite criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.
A quinta verdade é que o bambu é cheio de “nós” ( e não de eu’s ). Como ele é oco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles.
A sexta verdade é que o bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser oco significa estar pronto para ser cheio do Espírito Santo.
Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá é exatamente o título do livro: ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto.

Essa é a sua meta.



Livro - Buscando coisas do alto
Tenha um ótimo e produtivo dia!
Um abraço, do seu amigo

sábado, 27 de março de 2010

Paradigmas e Preconceitos



Posturas resistentes só embaçam o progresso

Uma frase atribuída a Albert Einstein agiganta um dos maiores desafios da evolução humana: o preconceito. A frase é: "é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito". O preconceito, segundo o dicionário (1), é conceito ou opinião formados antes de ter os conhecimentos adequados; opinião desfavorável, concebido antecipadamente ou independente de experiência ou razão. A própria definição já indica o equívoco de sua existência e danosas conseqüências.

O preconceito é responsável pela manutenção de paradigmas que têm atravancado o progresso humano. A palavra paradigma não tem uma conceituação que indique dificuldades ou males, mas como ela significa (1) modelo, padrão, protótipo, está sujeita, em ações concretas e nos relacionamentos humanos, à ação do nefasto preconceito e suas manifestações.

Estas reflexões surgiram em virtude da leitura de pequeno texto, que abaixo reproduzimos, de autoria desconhecida:

COMO NASCE UM PARADIGMA

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro colocaram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão.

Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os
outros enchiam-no de pancadas. Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.

Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos.

A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais
subia a escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro
substituto participado, com entusiasmo, da surra ao novato.

Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e finalmente, o último dos veteranos foi substituído. Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas.

Se fosse possível perguntar a algum deles por que batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui..."
Você não deve perder a oportunidade de passar esta história para seus amigos, para que, vez por outra, questionem-se por que estão batendo...

Neste ponto podemos notar como a frase atribuída a Albert Einstein ganha força. Quantas e quantas situações, da vida real, não estão enquadradas nesses preconceitos impostos, dificultando, pois, a mudança de paradigmas impregnados de vícios e resistências que atravancam o progresso.

Lucidez de Kardec

E melhor ainda é defrontar-se com a lucidez de Allan Kardec em texto publicado na Revista Espírita, de julho de 1862 (2), quando, em matéria que intitulou O Ponto de Vista, a abordagem abre caminho sobre a questão do foco de visão em que se coloca qualquer observador, sofrendo aí, neste caso, as influências de si mesmo e das circunstâncias em que se coloca. Aspectos, importância, detalhes, gravidade, foco, opções ou decisões mudam completamente de direção se alterado o ponto de vista em que se situam possíveis contendores ou diante de desafios individuais.

Apresentando o novo ponto de vista que o Espiritismo apresenta para a vida e sua finalidade, Kardec apresenta essa preciosidade:

"(...) mostra-nos a vida da alma, o ser essencial, porque é o ser pensante (...) Entretanto o homem, colocando no centro da vida, com esta se preocupa como se fosse durar sempre. Para ele tudo assume proporções colossais: a menor pedra que o fere afigura-se-lhe um rochedo; uma decepção o desespera; um revés o abate; uma palavra o enfurece. (...) Triunfar é o fim de seus esforços, o objetivo de todas as suas combinações; mas, quanto à maioria delas, que é o triunfo? Será, se não possuem os meios de vida, criar por meios honestos uma existência tranqüila? Será a nobre emulação de adquirir talento e desenvolver a inteligência? Será o desejo de deixar, depois de si, um nome justamente honrado e realizar trabalhos úteis para a humanidade? Não, triunfar é suplantar o vizinho, eclipsá-lo, afastá-lo, mesmo derrubá-lo, para lhe tomar o lugar. (...)"

E, referindo-se ao desejo de mudança de paradigmas pessoais e coletivos, à luz do pensamento espírita, pondera Kardec:

"(...) Como tudo isto muda de aspecto quando, pelo pensamento, sai o homem do vale estreito da vida terrena e se eleva na radiosa, esplêndida e incomensurável vida de além-túmulo! Como então tem piedade dos tormentos que se criou à vontade! Como então lhe parecem mesquinhas e pueris as ambições, a inveja, as suscetibilidades, as vãs satisfações do orgulho! É como se na idade madura considerasse os brincos infantis; (...)"

E, convenhamos, essas últimas linhas bem indicam as manifestações e os prejuízos de tolos preconceitos, originários de paradigmas que se estabelecem pela força, pelo orgulho. Infelizmente. Nada mais a acrescentar, apesar da exuberância do texto integral de Kardec. Aliás, diga-se de passagem, todo ele, convidativo à mudança de posturas, de abertura a novos pontos de vista, para paradigmas que estimulem o progresso e a disseminação de idéias que tragam o bem geral.

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(1) Michaelis, Editora Melhoramentos

( 2) Edição Edicel, tradução Júlio Abreu Filho.

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Matéria originariamente publicada na Revista Internacional de Espiritismo, edição de dezembro de 2005.

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Autor: Orson Peter Carrara

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Por que o livre-arbítrio

Prezado L. Acreditamos que você queira perguntar por que Deus dotou o espírito de livre-arbítrio e a resposta é muito simples: sem livre-arbítrio seríamos uma máquina ou um animal.

Por exemplo: o automóvel, a prensa, o torno mecânico, o rádio que você está ouvindo ou mesmo a televisão e o computador não tem livre-arbítrio, pois não fazem o que querem e sim o que a pessoa que opera a máquina deseja fazer.

Por outro lado, os animais também não gozam de livre-arbítrio, pois não planejam e não decidem sobre suas ações, mas são impulsionados pelos instintos. Eles progridem por força das coisas. O homem é livre para fazer o bem ou o mal, rir ou chorar, maldizer ou orar, amar ou odiar, trabalhar ou ficar na ociosidade, construir ou destruir, fazer a guerra ou a paz.

O livre-arbítrio é importante para a nossa evolução, pois o homem sempre procura a liberdade. Naturalmente precisamos compreender que a liberdade deve sempre ser acompanhada da responsabilidade. Se o livre-arbítrio pode nos induzir ao erro, quando não temos maturidade, é indispensável para o crescimento do espírito.